TV que vira espelho e armário que vira TV

Aparelhos eletrônicos podem ganhar mais uma função quando estiverem desligados.

Desde a concepção da roda e do fogo, o homem não parou de inventar. Prova disso é que hoje temos o mundo na palma das mãos. Ou, melhor, na ponta dos dedos. E por falar em tecnologia, um inventor brasileiro quer dar uma nova função aos aparelhos eletrônicos quando estes estiverem desligados: a de espelho.

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A proposta é estilizar celulares, tablets e notebooks e transformá-los em telas monitoras espelhadas. Para tanto, as telas destes monitores devem receber uma camada física, química ou eletrônica que seja refletiva e torne a tela um espelho quando o aparelho estiver desligado. É uma nova utilidade para o LCD.

Entre os benefícios do invento pode-se destacar a sua fácil aplicação e versatilidade. Pode ser desenvolvido em diferentes formatos e tamanhos, aplicado tanto externa como internamente, de acordo com a tela ser trabalhada.

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O inventor Edson Mendes Rodrigues vai longe com suas ideias. Ele também já registrou na ANI (Associação Nacional de Inventores) uma inovação que pretende otimizar o uso dos armários de banheiro. O princípio é contrário ao das telas monitoras espelhadas. “A diferença é que o ‘armário’ tem um espelho que pode ser usado em parte como TV e a ‘tela espelhada’ é o inverso;ou seja, usa-se a tela monitora de vídeo como espelho quando em standby”, explica Rodrigues.

A ideia surgiu da necessidade e do interesse deste representante comercial em não perder nada sobre as notícias dos principais telejornais, os lances do futebol e as cenas importantes de um bom filme ou série – nem mesmo enquanto estivesse no banheiro. “O objetivo é manter-se informado em qualquer aposento da casa, inclusive no banheiro”, brinca.

inventorPara a “tela monitora espelhada” foi feito um protótipo em tablet de sete polegadas com TV digital. “Mas também funciona em telas menores, como de smartphones, de GPS ou qualquer aparelho com tela fina tipo LCD ou LED, desde que tenha acesso aos canais de TV (analógico ou digital)”, explica.

A comercialização dos produtos poderá ser feita tanto em lojas de materiais de construção (nos setores em que são vendidos os armários para banheiro), como em lojas de eletroeletrônicos (no setor das TVs e dos aparelhos digitais). O valor pode variar entre R$ 200 a R$ 5 mil.

Para Rodrigues, o futuro está bem a sua frente. “Imagine os espelhos dos banheiros de rodoviárias, de aeroportos, de teatros, de shopping centers etc. Cada um deles – em uma pequena área que não incomode, mas que chame a atenção – pode transmitir mensagens publicitárias”, vislumbra o inventor.

Os protótipos da tela espelhada” e do “armário” possuem proteção legal e já passaram por estudos de funcionamento. Para que as suas ideias saiam do papel e ganhem o mercado, Edson, juntamente com a ANI, busca parceiros e apoiadores.

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