De volta as vidraçarias mineiras

Tecnologia &Vidro retorna a Minas Gerais para ver como se saíram os vidraceiros visitados anteriormente pela reportagem

Desta vez a reportagem retornou à região da grande Belo Horizonte para ver como se saíram os vidraceiros mineiros, quatro anos após acompanharmos suas rotinas e divulgá-las dentro da seção Big Brother Vidraceiro. Desta vez encontramos todos bem atarefados e percebemos nítido progresso. Todos prosperaram e incrementaram seus negócios. O ponto em comum para dois deles foi a compra de novos equipamentos.

O mercado mineiro da construção civil estava bem aquecido na época de visita da reportagem, em outubro. Todas as têmperas trabalhavam com capacidade total e algumas delas, apesar de trabalharem em três turnos, tentavam reduzir seus atrasos no atendimento de pedidos.

Isso gerava certa apreensão entre os vidraceiros, pois os prazos das têmperas não estavam sendo cumpridos conforme o que havia sido combinado e não havia a opção de trocar de têmpera para atender aos clientes. A crise internacional ainda não havia sido sentida no mercado mineiro na época da reportagem. Ela só era comentada com pesar pelos vidraceiros que tinham projetos futuros ou haviam encomendado equipamentos do exterior, acompanhando pela Internet o preço aumentar e diminuir várias vezes em um mesmo dia pela cotação do dólar.

Acompanhe, na sequência, os três estabelecimentos visitados.

 

Montar cresce e aparece

 

Em 2004

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Os proprietários e primos Eduardo Araújo e Gustavo Araújo começavam o dia tomando um café na própria empresa. Logo depois os sócios e as equipes de instalação saiam para dar continuidade às obras em andamento, para iniciarem novas instalações ou para fazerem novos orçamentos.

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Os proprietários e primos Eduardo Araújo e Gustavo Araújo começavam o dia tomando um café na própria empresa. Logo depois os sócios e as equipes de instalação saiam para dar continuidade às obras em andamento, para iniciarem novas instalações ou para fazerem novos orçamentos.

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A Montar funcionava em uma casa sem qualquer placa de identificação e sem estoques, mas mantinha um bom perfil de clientes. Trabalhavam em grande parte com arquitetos e decoradores.

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Na época a empresa possuía quatro empregados fixos, sendo dois na instalação, e contratava empreiteiros terceirizados. A empresa tinha planos de contratar mais uma pessoa técnica para trabalhar internamente nos cálculos e orçamentos.

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Há quatro anos declararam que tinham alguma restrição a trabalhos com vidros laminados. A maior parte dos serviços era de montagem com temperados em vãos e de boxes de vidros temperados com altura diferenciada.

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Em 2004, estava nos planos da empresa a compra de mais um veículo, que se somariam à pick-up existente e aos veículos dos proprietários, que também eram utilizados pela Montar.

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O índice de fechamentos de orçamentos era considerado excelente. Situava-se acima de 95% sem nunca terem feito propaganda. O crescimento acontecia exclusivamente por indicação de clientes.

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Os sócios argumentavam, em 2004, que cuidar da imagem pessoal ajudava a conquistar a confiança dos clientes. Estava nos planos da empresa montar folder e catálogo de obras feitas. Além disso, os carros seriam adesivados e os funcionários devidamente uniformizados.

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Durante a visita, em 2004, os sócios visitaram diversas obras do condomínio Alphaville, que estava sendo erguido bem próximo à capital mineira e que era o principal gerador de serviços da empresa.

 

Hoje

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A tradição do cafezinho continua atualmente da mesma forma que antes. A rotina de trabalho também.

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Hoje a empresa está instalada em local nobre de Belo Horizonte. Ainda trabalha sem estoques por filosofia de trabalho. A principal mudança é que partiu para construir shopping-centers inteiros para construtoras em parceria com serralheiros e instaladores de aço inox. Continua também trabalhando com arquitetos e decoradores em casas de alto padrão.

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Hoje a empresa possui 12 funcionários registrados. Contratou-se o profissional técnico pretendido na época, Eduardo Magno, ex-funcionário da Divinal. Outro primo está chegando à empresa: Fernando Araújo trabalha na instalação de uma filial em São João do Nepomuceno, no interior do estado, que já se sustenta sozinha.

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Hoje trabalham muito com laminados em parceria com uma serralheria especializada em fachadas. O consumo de laminados cresceu na região e é considerado um produto forte. Eduardo atribui isso ao trabalho de divulgação dos fabricantes: “O laminado oferece as vantagens de poder ser colorido ou refletivo, sendo uma opção econômica além de isolante acústico; essas vantagens contam muito na venda ao ser comparado a outros materiais”, explica.

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A frota da empresa é composta por um caminhão pequeno da Hyundai, uma Saveiro e um Uno para transporte do pessoal, além dos carros dos sócios. Outra novidade é a aquisição de uma moto, que é utilizada para medições ou para prestar socorro aos instaladores que, durante uma montagem, precisam de uma ferramenta ou um produto adicional para completar o serviço.

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Com a abertura da loja em uma avenida pública, e sem oferecer o preço mais baixo, esse índice caiu na média geral. Porém, o índice de fechamento de obras por indicação continua alto. O segredo do sucesso, segundo Eduardo, é acompanhar o cliente desde a criação do projeto, assessorando sobre o que pode dar errado e apresentando soluções.

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Os funcionários andam uniformizados. Os carros são novos e estão devidamente identificados. Não fizeram os catálogos e o folder, mas estão finalizando a produção do site, que está hospedado no seguinte endereço: www.vidracariamontar.com.br

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Visitamos a Montar no dia 7 de outubro e a empresa tinha nas costas a responsabilidade de entregar toda a parte de instalação de vidros temperados (1.800 m²) e laminados (1.200 m²) até o dia 30, incluindo o fechamento de um elevador panorâmico. Naquele mesmo dia iria chegar uma carga com 700 m² de vidros temperados para serem instalados em uma semana.

 

Novidades

Por enquanto a Montar trabalha somente com instalação, mas está nos planos da empresa montar uma serralheria. Tudo vai depender de como a crise internacional irá afetar o Brasil. Se o setor da construção continuar no ritmo atual esperam montar a serralheria até o final de 2009.

Dicas

Precaução é a dica passada por Eduardo. Ele defende, por exemplo, que dá para trabalhar com todos os funcionários registrados se isso for colocado na ponta do lápis. O sócio afirma: “Acho que é por falta de papel e caneta que tem empresário que diz que não dá. Eu não gosto de ter surpresas e trabalhar tranqüilo tem o seu preço também. Gosto de saber quanto eu vou gastar não só no próximo mês, mas também no próximo ano.“

Precaver-se, segundo comenta, é também um bom antídoto contra o stress que faz parte do ofício de vidraceiro. Ele acrescenta: “A partir do momento em que a gente tenta cercar tudo o que pode acontecer de ruim, quando estas acontecem realmente a gente não sente tanto. É mais tranqüilo e o que a gente vive no nosso ramo já é tão estressante que é melhor evitar surpresas. Meu pessoal trabalha em alturas, portanto todos os equipamentos de segurança são novos e de excelente qualidade. Não tem porque fazer economia porca e levar pancada mais na frente.”

Seguindo a mesma filosofia, todos os funcionários da Montar participam, anualmente, de dois a três cursos de aperfeiçoamento.

 

Em nova etapa!

 

Em 2004

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Quando visitada há quatro anos a Intervidros utilizava o nome Vitrage, por ter sido no passado uma das franquias dessa marca da Santa Marina (hoje Saint-Gobain).

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A Vintage é pertencente aos sócios Ruy Pinto de Araújo, formado em engenharia, e Nair Feu de Carvalho, que é arquiteta. Devido à formação dos dois, o foco da empresa é direcionado a arquitetos, construtores e designers de interiores.

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Logo pela manhã, após abrir as portas da loja e showroom que funcionava em local nobre da cidade, no bairro Anchieta, as equipes da empresa saíam de lá para as ruas. A empresa possuía, há quatro anos, 30 funcionários e quatro veículos.

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Além da sede no bairro Anchieta havia uma loja filial instalada no Ponteio Lar Shopping, local especializado em móveis e artigos para decoração.

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A empresa possui uma unidade de produção e estocagem no bairro Olhos D´Agua. O local estava equipado com duas pontes móveis para carregamento, mesa de corte, furadeiras e uma lapidadora periférica Smart 4.

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Há quatro anos, os sócios eram frontalmente contrários à contratação de terceirizados. Adotavam a prática de contratar ajudantes formados em cursos técnicos no Senai e formar eles mesmos a mão-de-obra.

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Um dos diferenciais da empresa era o fato de seus funcionários serem treinados a entrar na casa dos clientes com educação e zelo. Usavam cobertores para acondicionar as ferramentas e deixavam o local da mesma forma que encontravam.

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Há quatro anos o volume de trabalho estava relativamente fraco.

Hoje

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Atualmente, a Vitrage (Intervidros) está prestes a adotar um novo nome e uma nova identidade visual. Será a Vintage. O principal motivo é que a empresa ligada à Fanavid que comprou a unidade produtiva da Santa Marina Vitrage (Saint Mariane) pediu que a marca não fosse mais utilizada por eles. Vintagem é um termo que foi adotado no mundo da moda e da decoração para designar as peças que viraram referência de uma época. Aplica-se para a produção do século XX.

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A empresa mantém esse perfil de atuação. Participou, inclusive, da última edição da Casa Cor realizada em Belo Horizonte em aproximadamente 20 ambientes de clientes. A empresa participa de todas as edições do evento desde que a Casa Cor começou a ser realizada na cidade, há 15 anos. O apoio, segundo Ruy, tem de ser total para que gere resultados. “É um negócio que tem de ter parceria e fidelização anterior ao evento. Se cobrarmos preço de custo para instalar a arquiteta não vai ficar nem agradecida. Temos de agradar 100%, a gente tem experiência nisso!”

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Hoje a empresa possui quatro automóveis devidamente envelopados e dois caminhões da Hyundai, que é capaz de transportar chapas de até 3,20 m x 2,20 m. A Vitragem possui 40 funcionários e as equipes já não saem para as ruas a partir da loja matriz. Uma nova unidade foi adquirida no bairro Olhos D’Água onde foi instalado um depósito dos vidros que já foram beneficiados e estão prontos para a instalação e a sede operacional das equipes de instalação. Quando a carga de vidros temperados é grande contratam o frete direto para a obra.

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A loja no shopping foi fechada. A dificuldade encontrada é que a empresa formava e treinava vendedoras, com curso superior em arquitetura, mas elas não se mantinham no emprego.

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A unidade continua em operação, ganhou novos equipamentos e está prestes a ganhar uma lapidadora importada. Ruy explica a nova aquisição: “Nós importamos uma lapidadora Gemini 11, da Bavelloni, com rebolo copo. É uma máquina cara, na faixa de mais de 60 mil euros e não sei no que vai dar com essa crise internacional. A intenção com a máquina é aumentar a produção e a qualidade. A lapidação dela já sai transparente e com perfeito acabamento. E para a colagem não dá folga nenhuma. Porque quando se faz a colagem com cola UV fica esbranquiçado onde existe folga e nós fazemos muitos tampos colados com aparadores e prateleiras.”

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Com o aquecimento da economia estão encontrando muita dificuldade em contratar e manter funcionários. Os recém-formados do Senai já estão deixando o curso com empregos garantidos. Continuam contrários à contratação de terceirizados e enfrentam um novo problema: diversos concorrentes fazem ofertas de emprego aos funcionários da Vintage, reconhecidos como bons profissionais. Geralmente, Ruy cobre a oferta para mantê-los quando acha que valem o custo.

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Essa preocupação continua. Ruy acompanha, inclusive, a saída dos funcionários da unidade em Olhos D’Água. Ele conta a seguinte experiência: “Se deixarmos pelos instaladores decidirem eles vão de chinelo havaianas no cliente, ou com o uniforme rasgado. Temos de estar todo dia olhando. Às vezes vou às 7h45min acompanhar e impeço a saída se alguma coisa estiver errada. Além disso, separamos os serviços para os funcionários que têm aptidão para ele. Temos mais ou menos uma equipe de espelhos e uma de temperados, sendo que alguns fazem os dois. Não tem esse negócio de todo mundo fazer tudo!”

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Desde o ano passado o volume de serviços cresceu muito. A tal ponto que em novembro de 2007 tomaram a decisão de não pegar serviços para o final do ano. O movimento continua bom, não com o mesmo volume que no ano passado, mas mesmo assim muito bom, segundo afirmaram os sócios.

Novidades

A Vintage acaba de assinar um contrato para representar na região o sistema de fechamento e abertura total de varandas denominado Sistema All Glass, da empresa paulista Solid Systems. Ruy explica: “O sistema tem acabamento diferenciado e dispensa a montagem de tudo na obra, porque tem uma regulagem com folgas que se encaixam em cima e embaixo. O All Glass tem como vantagem adicional a utilização de rolamentos e não de roldanas. É mais moderno e provavelmente vai ser um pouco mais caro que o dos concorrente, mas é uma nova frente de trabalho para nós.”

Dicas

A opção da Vintage de trabalhar com arquitetos e decoradores tem suas vantagens. A principal é que as margens de lucro podem ser maiores que as possíveis de se obter com uma construtora, por exemplo.

As desvantagens são que a produtividade é menor e exige dedicação pessoal, atendimento personalizado e treinamento constante da equipe. É preciso também fazer parcerias com bons fornecedores voltados a esse tipo de público, como os que trabalham com projetos sob medida em aço inox, alumínio, madeira e outros materiais para instalações diferenciadas.

 

Crescer para sobreviver

 

Em 2004

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Há quatro anos Carlos Pereira Brum e Silvia B. Leite C. Brum seguiam a rotina de começar bem cedo o dia na Vidraçaria Vitrine. A prioridade era o carregamento dos cinco veículos de pequeno porte e a distribuição dos serviços do dia aos dez funcionários da instalação.

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Antes o lixamento dos vidros era feito com lixadeira manual de até 6 mm de espessura. Se o vidro fosse mais espesso mandavam para fora para lapidar junto a fornecedores terceirizados. Além disso, o estoque de vidros ficava localizado em uma pequena garagem.

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Na época acompanhamos as grandes dificuldades encontradas pela empresa por depender de fornecedores externos, inclusive erros e atrasos.

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Em 2004, a empresa praticamente não dispunha de estoques. Quase todos os vidros eram encomendados diretamente de fornecedores.

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Na Vitrine cada um dos funcionários internos desempenhava várias funções. A maioria tinha condições de responder a perguntas técnicas sobre o vidro e a instalação. Se fosse o caso, já faziam a venda. Essa capacitação foi passada pelos proprietários, valendo-se da experiência que adquiriram.

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Os empresários argumentavam na época da primeira reportagem que a Vitrine possui qualidades que superam muitos concorrentes. Diziam que somente o fato de terem equipe não terceirizada e uniformizada já era um diferencial ao que era praticado no mercado.

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Em 2004, haviam acabado de contratar uma consultoria para verificar aspectos administrativos e gerenciais na empresa.

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Na época os proprietários reclamavam que o preço dos vidros estava baixando para o cliente final. Um boxe que anteriormente era vendido a R$ 70,00 o metro quadrado estava sendo vendido, em 2004, a R$ 50,00. Uma instalação encomendada na época havia baixado 30% em um ano, devido ao excesso de concorrência. Somado a isso, na época haviam oito temperadores sediados em Belo Horizonte.

 

Hoje

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A rotina diária continua começando bem cedo. A equipe chega no horário comercial de 8h. Já os sócios chegam antes, às 7h. A prioridade do dia é preparar e direcionar a saída dos cinco veículos, do caminhão de quatro toneladas e dos 15 funcionários de instalação. A rotina mudou por causa do caminhão, que muitas vezes é despachado para pegar chapas nos fabricantes ou temperados na têmpera.

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A situação mudou radicalmente. A empresa ocupa agora um galpão com 650 metros quadrados de área construída e mantém o estoque em torno de 30 toneladas de vidro, equivalente a duas cargas, recebendo reforço de 15 em 15 dias. Além disso, contam com estrutura para movimentação de grandes chapas e uma lapidadora automática da Use-Mak. Com isso nenhum procedimento é feito manualmente.

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Carlos argumenta que se não tivessem se estruturado nesse período não tem certeza se teriam sequer se mantido no mercado, porque a margem de lucro do vidraceiro foi estreitando muito. “A eficiência que se ganha é muito grande. Antes a gente perdia serviços e clientes porque ficávamos apertados entre o prazo de entrega e o prazo do fornecedor. Hoje conseguimos atender melhor e mais rápido, os clientes ficam satisfeitos e o lucro vem com certeza.”

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Atualmente compram diretamente vidros das fábricas e de importadores. E para se livrarem ainda mais de fornecedores estão adquirindo uma máquina importada de lapidar e bisotar, que irá permitir que a empresa atenda a clientes que trabalham em grande escala. Atualmente só dependem do serviço de têmpera, das quais utiliza somente a prestação de serviços, mandando os vidros já cortados, furados e lapidados e recebendo-os prontos em, no máximo, quatro dias.

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Os sócios continuam preferindo formar o próprio pessoal, mas estão tendo dificuldades nessa tarefa. Dizem que pela Vitrine já passaram vários profissionais de outras empresas, porém, a maioria não ficou por não ser bem informada, por só buscar o lado financeiro ou por não se adaptar a uma nova regra. Uma sugestão passada por Carlos é que os responsáveis por cursos para vidraceiros pensem também em oferecer estágios remunerados nas empresas. “Eu seria o primeiro a aproveitar esse pessoal”, diz.

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Continuam com toda a equipe contratada e uniformizada e defendem a filosofia de que o sucesso de hoje não deve comprometer o sucesso de amanhã. Silvia diz: “Continuamos com nosso padrão para trabalhar, não abrimos mão. Na época tínhamos 80% de clientes por indicação, e continuamos com esse perfil, só abrindo o leque cada vez mais. Leva mais tempo para crescermos assim, mas é um crescimento sustentado, planejado e estruturado.”

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Hoje dizem que a contratação de um consultor foi determinante para o crescimento. O consultor fez um estudo técnico da realidade da Vitrine e uma projeção para onde ela poderia evoluir, indicando os cuidados que teriam de tomar nesse caminho. A Vitrine venceu essa etapa, cumpriu as metas traçadas e já está formulando novas. Uma delas é de mudarem para um prédio maior, pois o atual já vem limitando a atuação da empresa.

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Carlos diz que sofrem muita concorrência de novas empresas, que ainda não sabem o valor que se deve cobrar e também dos próprios temperadores. Ele cita o seguinte exemplo: “Há quatro anos os temperadores também entravam em obras, mas era em pequena escala. Hoje acho que a concorrência é desleal. A explicação para isso é que o mercado mudou muito em pouco tempo. Em cinco anos, foi uma explosão. Hoje temos em Belo Horizonte uns 16 fornos ou mais, sendo que há 11 anos tínhamos somente dois.”

Novidades

Há um ano, a empresa vem trabalhando com o sistema de envidraçamento de varandas com abertura total; os sócios visitaram várias empresas de São Paulo e fecharam parceria com a Espaço Aberto. O sistema utiliza bons perfis e materiais de boa qualidade. A empresa tem patente e responde por qualquer questão jurídica referente a ela. A Vitrine já instalou diversas unidades sem que estes apresentassem qualquer problema.

Dicas

Há algum tempo a Vitrine passou a contratar uma empresa que faz o recrutamento e seleção de funcionários. Três profissionais foram contratados com sucesso através desse serviço. Silvia explica: “Ela [a empresa] faz esse trabalho personalizado. Vem para conhecer nossa realidade e contrata pessoal para nós formarmos tecnicamente. Mesmo que esse profissional nunca tenha trabalhado no vidro, mas que tenha possibilidade de se adaptar. Que tenha esse perfil dinâmico.”

Outra consultoria contratada pela empresa é de uma engenheira que acompanha a parte de segurança do trabalho. Ela acompanha qualquer acidente que aconteça para orientar, corrigir e documentar a empresa.

 

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